No dia 05 de maio ocorreu o FÓRUM ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA) – RS no Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFSUL) – Campus Porto Alegre. A Secretaria da Educação se fez presente através das assessoras pedagógicas da EJA: Carina Rosa, Gabriela Puschnerat e Viviane Sampaio.
Participar do Fórum Estadual da EJA foi de grande importância para buscar conhecer como está acontecendo a EJA em outros municípios, bem como foi possível reafirmar que a EJA de Camaquã tem trilhado um bom caminho para desenvolver melhor essa modalidade de ensino.
No Fórum foi oportunizado ouvir relatos de várias experiências de práticas educativas. Uma muito peculiar que chamou a atenção por se tratar de um projeto solidário e generoso, de cunho social e ao mesmo tempo, com tanta fundamentação e intencionalidade em relação aos objetivos do mesmo, foi o Projeto Sala de Leitura e Produção Artesanal na Penitenciária Feminina – EJA dentro de um ambiente prisional, realizado por meio de um grupo de alunas Bolsistas da UFRGS, juntamente com uma pedagoga - coordenadora do projeto.
Outro momento importante em nossa trajetória enquanto profissionais, foi a palestra: “A Reforma da Previdência e seus Impactos no Magistério”, pois é fundamental sabermos o que está vigorando atualmente em termos de direitos e legislação, para entendermos o que pode ser mudado e de que forma toda essa nova estrutura nos afeta.
O Fórum também propiciou momentos culturais e de reconstrução de ideias concebidas que muitas vezes habitam o nosso imaginário. Uma delas foi a fala de um homem indígena, o qual nos encantou com seu canto sincero e profundo, como um louvor à Deus e a natureza, nos ensinando sobre GRATIDÃO e a beleza da simplicidade da vida, como também nos alertando que deveríamos ouvir mais o que os índios tem a dizer sobre eles mesmos ao invés de contar a história deles ao nosso modo, aprendendo sobre seus costumes e cultura, os quais segundo ele, não é nada do que pensamos que sabemos, ouvir também o que eles tem a dizer sobre a história do descobrimento do Brasil e como tudo começou em nossa terra, sendo que também é diferente do que os livros contam. Ter esse olhar pelos relatos dos indígenas, por suas vivências e bagagem nos fez ser mais respeitoso com o que eles têm a contribuir conosco.
Esperamos partilhar essas ideias e novas concepções com nossos colegas profissionais da EJA, afinal sempre é tempo de aprender algo novo.
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